Depois de um àlbum que vende mais de 100 mil cópias só nos E.U.A. (The Cosmic Game - Fev.2005), a fasquia sobe de forma considerável. Mas não é nada de mais para quem sempre foi fiel ás suas origens e às linhas mestras do projecto Thievery Corporation (TC).
Contudo, e apesar do contínuo sucesso de vendas, a critica a cada àlbum é sempre a mesma, agravando-se na dureza e na agressividade. Já se diz que este àlbum poderia ter saído há 10 anos que ninguém notava. A vida de um artista é assim mesmo e Eric Hilton e Rob Garza, já devem estar bem habituados.
Para quem não sabe, estes americanos sempre foram defendidos no Deep Café, e esta vez não será excepção. A realidade é esta: os TC passam por um momento de falta de inspiração! É um facto! Mas não deixaram de fazer boa música! Um caso semelhante foi aqui retratado no blog, e que se passa com os britânicos Nightmares On Wax. Com os TC surgiu um novo trip-hop que angariou subditos em todo o mundo, e empolgou (e de que maneira) os amantes mais conservadores de Massive Attack e Portishead. A realidade (a meu ver) é que esta encruzilhada criativa tem uma explicação simples. Este àlbum é um passo ao lado e não em frente. Não é suposto ser uma novidade ou uma nova fase. É apenas o responder a um pedido que foi feito à medida que os TC iam crescendo e se iam notabilizando! As encomendas surgiram em própia mão por nomes como Norah Jones, Astrud e Bebel Gilberto, Isabelle Antena, entre outros, que queriam os seus temas com novas sonoridades, e em roupagens mais jamaicanas e brasileiras. Assim sendo, quem melhor que os TC? Todos conhecemos as suas obras que transpiram dub, reggae, hip-hop, bossa-nova e funk! Não há crise! Não se assustem!Não vejo este hiato como uma crise. É certo que há desgaste e pouca evolução, mas o lado positivo é revelado em remisturas raras nunca editadas, com o ecletismo como base comum.
Astrud Gilberto sai vencedor por K.O. pois "Who needs forever" é uma revigorante proposta plena de variações! A cada um deixo o critério de avaliação, mas em abono da verdade, temas como os de Nouvelle Vague e de Emilie Simon, ainda vão embalar muitas tardes de pôr-do-sol. Do único original incluído no disco, resulta uma bem sucedida parceria com a lenda do reggae Sister Nancy. É aqui que confiamos que o bloqueio criativo não será a fatalidade irremediável por muitos temida.
Aos já bem dissecados "Sounds from the Thievery Hi-Fi", "The Mirror Conspiracy", "The richest man in Babylon" e "The Cosmic Game", junta-se agora este "Versions", e que para quem precisa se confirmação será já apresentado ná próxima emissão do Deep Café. Boas visitas nas galerias do Deep Café...
Contudo, e apesar do contínuo sucesso de vendas, a critica a cada àlbum é sempre a mesma, agravando-se na dureza e na agressividade. Já se diz que este àlbum poderia ter saído há 10 anos que ninguém notava. A vida de um artista é assim mesmo e Eric Hilton e Rob Garza, já devem estar bem habituados.
Para quem não sabe, estes americanos sempre foram defendidos no Deep Café, e esta vez não será excepção. A realidade é esta: os TC passam por um momento de falta de inspiração! É um facto! Mas não deixaram de fazer boa música! Um caso semelhante foi aqui retratado no blog, e que se passa com os britânicos Nightmares On Wax. Com os TC surgiu um novo trip-hop que angariou subditos em todo o mundo, e empolgou (e de que maneira) os amantes mais conservadores de Massive Attack e Portishead. A realidade (a meu ver) é que esta encruzilhada criativa tem uma explicação simples. Este àlbum é um passo ao lado e não em frente. Não é suposto ser uma novidade ou uma nova fase. É apenas o responder a um pedido que foi feito à medida que os TC iam crescendo e se iam notabilizando! As encomendas surgiram em própia mão por nomes como Norah Jones, Astrud e Bebel Gilberto, Isabelle Antena, entre outros, que queriam os seus temas com novas sonoridades, e em roupagens mais jamaicanas e brasileiras. Assim sendo, quem melhor que os TC? Todos conhecemos as suas obras que transpiram dub, reggae, hip-hop, bossa-nova e funk! Não há crise! Não se assustem!Não vejo este hiato como uma crise. É certo que há desgaste e pouca evolução, mas o lado positivo é revelado em remisturas raras nunca editadas, com o ecletismo como base comum.
Astrud Gilberto sai vencedor por K.O. pois "Who needs forever" é uma revigorante proposta plena de variações! A cada um deixo o critério de avaliação, mas em abono da verdade, temas como os de Nouvelle Vague e de Emilie Simon, ainda vão embalar muitas tardes de pôr-do-sol. Do único original incluído no disco, resulta uma bem sucedida parceria com a lenda do reggae Sister Nancy. É aqui que confiamos que o bloqueio criativo não será a fatalidade irremediável por muitos temida.
Aos já bem dissecados "Sounds from the Thievery Hi-Fi", "The Mirror Conspiracy", "The richest man in Babylon" e "The Cosmic Game", junta-se agora este "Versions", e que para quem precisa se confirmação será já apresentado ná próxima emissão do Deep Café. Boas visitas nas galerias do Deep Café...
1 comentário:
Concordo com o que foi dito.
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