Fez agora pouco mais de um ano que saiu à rua, o primeiro trabalho a solo de Róisín Murphy. Quem?!...É normal...pelo nome, nem todos lá vão. Mas muitos saberão, ou passam a saber que é a vocalista dos Moloko, que arrancou para a "normal" carreira a solo.
A emancipação musical surge braço dado com o mestre Matthew Herbert. E foi graças ao post no início do mês, baseado no mais recente álbum de Herbert "Scale" que se sugeriu recuperar este "Ruby Blue".
À medida que escuto o álbum, e ao mesmo tempo escrevo este post, concluo que seria mais fácil dizer que os Moloko ficaram sem vocalista, pois esta teria-se junto a Herbert. Mas estaria a ser mauzinho e a tirar mérito a Róisín. (De facto os Moloko separaram-se, mas não por este motivo). As orquestrações à la Herbert são a grande base, e trunfo deste álbum, que funde sonoridades jazz, com R&B. O que era suposto surgir como pano de fundo, acaba por resultar como intérprete principal, numa aliciante viagem electrónica.
Sentem-se por vezes lutas de protagonismo entre a excelente voz de Róisín e as melodias de Herbert.
Este "Ruby Blue" passou sem dúvida, ao lado de 2005, sendo fundamental recuperar e recordar a sensualidade que transpira, e o carisma luxuriante que adorna e adjectiva esta fenomenal parceria. Róisín tem as portas abertas para mais álbuns de sucesso, basta continuar a escolher, e bem, as companhias musicais. Antes de fecharmos a loja, para férias (vá lá...só o mesinho de agosto), fica ainda a esperança de conseguir postar um comentário ao concerto dos Gotan Project, aquando da passagem por terras lusitanas. Boas férias, e bons sons!
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