Quando se fala de jazz de fusão, é sempre fácil recorrer a clichés como St.Germain ou De-Phazz. Mas agora...que tal recorrer a outro nome, que com apenas 24 aninhos, é dos produtores mais arrojados na onda funk e do jazz de fusão? Falamos do britânico Will Holland, que costuma vestir a máscara de Quantic, e envereda pelos caminhos mais quentes, melódicos e atractivos da actualidade.
Nas playlists do Deep Café, são constantes as presenças de temas retirados dos álbuns "5ºth Exotic", "Apricot Morning", e "Mishaps Happening". E agora, em jeito de oferta a todos os fãs, uma dupla colectânea recheada de lados B e de remisturas dos temas de Quantic, ou do própio Quantic.
Em cima falámos de clichés, mas este cliché agora é outro. É o que já falámos em relação a outros álbuns lançados este ano. Temos uma barriga farta de Best Of, ou de álbuns de remisturas de velhos temas. Este não foge à regra sagrada do ano, mas vale ouro, e vale por todos os outros. "One Offs Remixes & B-Sides" é uma excelente prova do inegável e inesgotável talento que Quantic (Will Holland), tem para oferecer ao mundo! O que mais fascina, é sua curta existência no planeta Terra, "rivalizar" com monstros sagrados da música electrónica. Este rapaz respira e transpira funk, jazz e downtempo!
Com este trabalho, Quantic atinge um nível muito maduro, só comparável a nomes como Mr.Scruff ou Oscar Sulley. E o realce vai essencialmente para o grande trunfo deste trabalho: a alma que permanece intacta, e nunca perde a identidade puramente Quantic.
No global, apenas uma palavra para o definir: Obrigatório! Até é aconselhado mesmo para quem não gosta de jazz ou funk, porque podemos ainda encontrar espalhados pelos vários temas, as sementinhas do dub, soul, bossa nova ou ambientes latinos e africanos.
Não podia ir de férias sem deixar o último post. E aviso já que a viagem será sempre ao som deste mocinho e do seu "One Offs Remixes & B-Sides".
1 comentário:
Concordo com tudo o que foi dito.
Este álbum promete.
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