Juke Joint é traduzido do calão como sendo o estabelecimento onde os blues e as bebidas alcóolicas eram a atracção principal, sendo estes locais geridos por Afro-Americanos, no sudeste norte-americano. (Nota do blog)
Aí está a segunda entrega para as colectâneas "Juke Joint", a cargo da dupla de Nuremberga, Boozoo Bajou. Como sempre, a essência cultural e étnica são os motes principais para este álbum que recolhe as maiores influências musicais de Bei Florian Seyberth e Peter Heider.
Dentro deste saco, há como sempre muitas marcas da soul, jazz e blues, sendo um autêntico bilhete de ida para as margens do Mississippi, passando também pelo reggae jamaicano. Destaques, alguns! Josh Rouse vê o seu "Come Back" recuperado, e associado a outros nomes como El Michels Affair ("Hung Up On My Baby"), Alice Russel ("Hurry On Now"), Mark Rae ("Medicine"), ou Mulatu Astatque ("Emnete").
Dentro daquilo que tem vindo a ser considerado como o som genuíno dos Boozoo Bajou, é claramente um álbum que se enquadra na filosofia chill e dub. Mas é, e tão somente isso! Um álbum simpático de homenagem aos sons que os inspiram, mas pouco mais. Agora, técnicamente falando, é uma recolha que baralha e volta a dar as cartas que nos ditam as catalogações da música actual. Dá que pensar...e analisar! Eis de novo a marca !K7 Records, agora a gerir esforços de qualidade, e com selo de apoio Deep Café.
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